quinta-feira, 27 de maio de 2010

As relações

Nossas relações
Fico muito preocupada quando vejo que não estamos mais nos importando com a dor do outro, com a tristeza do outro, com a fata de fé do outro...
O outro nas nossas vidas está sendo intimamente ligado àquela figura longe distante, que não faz parte da nossa existência.
Oi! Os outros não são outros, são nossos próximos nosso semelhante.
Vamos viver o mandamento?
Amar o proximo como a nós mesmo.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Consulta de enfermagem pediátrica

A ENFERMAGEM, O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Semiologia Pediátrica

O desenvolvimento infantil é a característica primordial da criança que cresce, se modifica e se afirma como indivíduo.

Ao se atender suas necessidades essenciais, dia a dia, se garante seu crescimento e desenvolvimento harmonioso e se prepara a criança para o futuro, tornando-se assim, um adulto saudável.

“Para o pleno desenvolvimento as crianças necessitam, além de saúde, de amor e segurança, novas experiências, estímulos e de responsabilidades que gradativamente devam cumprir desde o início da infância”.
(MANCIAUX, 1984)


Pais, educadores, profissionais de saúde e autoridades devem trabalhar para que as crianças alcancem a boa saúde geral e para seu desenvolvimento integral.

Atualmente, as habilidades para avaliação física do paciente fazem parte do campo de ação, considerando como um instrumento que enriquece a informação e fundamenta a assistência da enfermagem.
Para êxito do exame físico a enfermagem deve ser capaz de distinguir com exatidão os sinais normais e anormais, como também a variações do normal entre pacientes.

Realizar os passos do exame físico é fácil, porém relacionar s sinais encontrados com um processo de tomada de decisão é algo que exige conhecimento, experiência e um contínuo treinamento.

Para facilitar relação terapêutica com as crianças e seus familiares a comunicação, verbal ou não, é de suma importância. Você já escutou alguma vez, algo parecido como: ...”se você não se comportar a enfermeira vai lhe dar injeção”... Frases e atitudes como essa, desencadeiam o medo e a desconfiança.


Então o que fazer?
A cça demonstra ansiedade na presença de estranhos. Brinque um pouco para que ela se acostume com você.

Deixe-a entrar em contato com o material que será usado no exame físico, para que ela se familiarize com ele.

Deixe os pais acompanharem a consulta.

Deixe a criança em posição cômoda.

Se a idade da cça permitir, coloque-a como pessoa ativa no fornecimento das informações durante a entrevista.

Respeite e compreenda a sua linguagem, atitudes e preconceitos, pois suas atitudes podem estar ligadas diretamente cm o seu grau de crescimento e desenvolvimento.

Deixe para o final o exame das partes mais sensíveis e dolorosas, evitando assim o estresse da cça e seus familiares.

Materiais necessário para o exame físico:
Mesa com antropômetro (toesa), balança, termômetro, estetoscópio, esfingnomanômetro, fita métrica, espátulas, lanterna, oto e laringoscópio.





PARÂMETROS E CARACTERÍSITCAS DO CRESCIMENTO

PESO

Excelente indicador das condições de saúde e da nutrição.
Curva de peso x informações relevante
O método da pesagem deve ser preciso

Indicações da curva de peso
Avaliação nutricional
Achados clínicos
Vigilância da desidratação
Implementação de ações preventivas


*Ganho de peso ponderal mensal nos dois primeiros anos de vida
Até 03 meses : 750 A 900 gramas por mês

De 3 6 meses : 600 gramas por mês

De 5 mese a 1 ano: 300 a 400 gramas por mês

De 1 a 2 anos: 200 a 300 gramas por mês


*Evolução do peso de 0 a 2 anos de vida

Peso do Nascimento (PN): 3.300 +- 3.500 gramas

Peso +- 5 meses: X 2
Peso +- 1 ano: PN X 3
Peso +- 2 anos: PN X 4


*Ganho ponderal anual de 2 a 7 anos
2 a 3 anos: 1.800 gramas a 2.000 gramas Por ano
3 a 4 anos: 1.800 gramas +- Por ano
4 a 5 anos: 1.650 gramas +- Por ano
5 a 7 anos: 1.500 gramas +- Por ano

Método de Pesagem
Verificar a temperatura do quarto, fechar janelas e portas.
Tarar a balança.
Material para o registro.

Técnica de Pesagem
Colocar a criança sobre a balança
Manipular os pesos
Ler o peso
Anotar o peso
Vestir a criança
Fazer a curva do peso se indicado

Recomendações
Pesar a criança em presença de uma pessoa conhecida
Explicar aos pais e/ou a criança o que vai fazer
Nunca deixá-la sozinha sobre a balança
Ser rápido e preciso, evitando a fadiga na criança
Determinar o momento habitual do dia (horário)
A criança sempre com o mesmo vestuário
Utilizar a mesma balança



ESTATURA

Excelente indicador das condições de crescimento.
Medida estável e regular
Crianças até dois anos medir deitada

Crescimento intra-uterino: Até os 6 meses cerca de 35 cm, em seguida até o nascimento 5 cm por mês.

Primeiro ano de vida: aumenta entre 20 a 22 cm.
Segundo ano de vida: aumenta entre 12 cm.
Entre 2 e 3 anos de vida: aumenta 8 cm.
Entre 3 e 4 anos de vida: aumenta 7 cm.

*Ganho estatural de 0 a 4 anos estimativa da estatura

No 1º ano de vida 3 cm por mês

Ano nascer +- 50 cm

0 a 3 meses 2 cm por mês

1 ano +- 75 cm

3 a 6 meses
1 – 1,5 cm por mês

2 anos +- 82 cm

6 meses a 1 ano
3 cm por mês

3 anos +- 91 cm

Entre 1 e 2 anos
1 cm por mês

4 anos +- 1m

Entre 2 a 4 anos
3 cm por mês



Método da Estatura
Verificar a temperatura do quarto, fechar janelas e portas.
Toesa móvel.
Prancha dura ou mesa.
Lençol de proteção.
Material para o registro.

Técnica da Estatura (até dois anos)
Colocar a toesa, fixa.
Colocar a criança de pés nus, sem fralda em decúbito dorsal
Cabeça em contato com a parte fixa da toesa.
Pressionar levemente os joelhos da criança, mantendo pernas alongadas
Ler a estatura
Anotar a estatura
Vestir a criança
Fazer a curva da estatura no cartão da criança

*Pode ocorrer variação de 2 a 3 cm na técnica, devido a necessidade de espichamento do esqueleto da criança.


Técnica da Estatura (depois de dois anos)
Colocar a criança em pé despida, de dorso e calcanhar contra a parede, pernas fechadas e olhar horizontalmente.
Verificar se os quadris na pendem para frente
Ler a estatura
Anotar a estatura
Vestir a criança
Fazer a curva da estatura no cartão da criança


Recomendações
Medir a criança em presença de uma pessoa conhecida
Explicar aos pais e/ou a criança o que vai fazer
Nunca deixá-la sozinha sobre a prancha ou mesa
Ser rápido e preciso, evitando a fadiga na criança
Utilizar a mesma toesa.


CABEÇA

Crânio
Forma e diâmetro;
Fontanelas (diâmetro, tensão, depressão)
Couro cabeludo (integridade, vigor e distribuição dos cabelos)

Face

Olhos:
espaço interocular,
simetria visual
integridade e coloração das mucosas conjuntivas;

Nariz:
Coanas
Ventilação
Secreção

Boca:
Lábios
Cor e umidade das mucosas
Integridade da língua e gengivas
Frênulo lingual
Dentição, integridade do palato,
Volume, coloração e integridade das amídalas

Ouvido:
Pavilhão
Implantação
Audição
Integridade

Pescoço
Tonicidade muscular
Flexão
Linfonodos




FONTANELAS

Moleira: uma proteção natural
Todo recém-nascido apresenta na chamada calota craniana – no alto da cabeça – duas aberturas: a fontanela anterior e a posterior, também conhecidas como moleira.

Suas funções principais são facilitar a passagem do bebê, na hora do parto, e permitir, junto com as suturas (pequenas linhas de separação entre os ossos da cabeça), o crescimento adequado do cérebro. Mais tarde, a própria natureza tratará de fechá-la.
A fontanela anterior é maior e a que mais demora a fechar. Mede cerca de dois dedos de largura e seu fechamento ocorre em torno do 9º ao 15º mês de vida. Uma de suas características é a pulsação, originada pela proximidade de vasos arteriais. A outra fontanela, menor, costuma estar fechada até o 2º mês de vida.

Um espaço para crescer
Outra função importante da moleira é permitir a flexibilidade da caixa craniana, dando lugar para o desenvolvimento do cérebro. No primeiro ano de vida, este alcança metade da dimensão que terá no adulto e apresenta um aumento de 135% em relação ao seu tamanho na hora do nascimento da criança. Embora não seja muito demorado, esse processo é muito importante.

Atenção! Devido à compressão craniana na hora do parto, é muito comum que a cabeça da criança apresente pequenas deformações, tomando, por exemplo, a forma afunilada, conhecida como moldagem. Depois de uma semana a dez dias, no entanto, tudo volta ao normal.
Quando há problemas
Um bebê que nasce com a fontanela fechada, tem o cérebro comprimido pela caixa craniana, problema conhecido como cranioestenose. Esse fechamento precoce pode causar-lhe deformidades na cabeça e até graves lesões neurológicas, devido ao encarceramento do cérebro.
A doença é congênita. Adquirida ainda na fase embrionária, suas prováveis causas são hereditárias, intra-uterinas ou infecciosas, como a sífilis.
Mais comum nos meninos (três para cada menina), deve ser tratada antes do 8º mês, mas é importante que o diagnóstico seja firmado até o 2º, para permitir um acompanhamento neurológico mais aprofundado. Isso pode acontecer por meio de cirurgia, na qual são criados espaços ou suturas no crânio, geralmente com resultados satisfatórios.
Outra dificuldade é a demora no fechamento da fontanela ou moleira, provocada pela hidrocefalia ou acúmulo do líquido da espinha dorsal na cabeça, o que provoca seu crescimento anormal. Também pode ser causada por alterações da tireóide ou hipertensão intracraniana. O tratamento de cada um desses problemas pode variar, mas no caso da hidrocefalia, também costuma ser cirúrgico, com a colocação de válvulas de drenagem.

Sim...
a pulsação do coração é percebida na moleira
o choro faz com que a moleira pulse mais forte
em algumas crianças, ela fecha mais cedo
em outras, pode demorar até os 2 anos
o crânio deve ter um crescimento homogêneo


Não...
para a moleira afundada. Pode ser início de desidratação
para a moleira abaulada. Entre as causas, está o excesso de ingestão de vitamina A.
para outras alterações na forma do crânio, por exemplo, se é achatado.
para o seu crescimento exagerado para a frente ou para os lados.

Atenção! Para pesquisar a moleira abaulada, deixe a criança levantada. A posição deitada pode dar uma falsa impressão de abaulamento.

As consultas regulares no primeiro ano de vida da criança ajudam a fazer o diagnóstico precoce de anormalidades cranianas e a definir o melhor tipo de tratamento. Para isso, o profissional tira as medidas cefálicas e acompanha o crescimento do neném.


PERÍMETRO CRANIANO - ( Pc )

Excelente indicador das condições de crescimento.
Avalia anormalidade cerebral (principalmente cresc. rápido)
Medida estável e regular
Crianças até dois anos medir deitada

Crescimento intra-uterino: Até os 6 meses cerca de 35 cm, em seguida até o nascimento 5 cm por mês.

Crescimento do Pc de 0 a 3 anos de vida
Ao nascimento: + 35 cm
1º trimestre: + 5 cm
2º trimestre: + 5 cm
3º trimestre: + 2 cm
4º trimestre: + 1 cm


Estimativa do perímetro craniano
Aos 12 meses: 47 cm
Aos 18 meses: 48 cm
Aos 2 anos: 49 cm
Aos 13 meses: 50 cm
Na idade adulta: 57 cm


Cálculo do Pc
Pode ser efetuado até um ano de vida da criança

Pc = altura + 10
2

Ex: Aninha , 03 meses de idade, está com estatura de 58 cm, qual o Pc atual?
Pc = altura + 10 Pc = 58 + 10 Pc = 29 + 10 Pc = 39 cm
2 2

Técnica do Perímetro cefálico – Pc
Aplicar fita métrica em volta do crânio, passando sobre os três pólos proeminentes.
Fazer a leitura no ponto de encontro das duas partes da fita métrica
Transcrever o valor


Obs: um simples deslocamento da fita pode alterar o resultado, levando a interpretações errôneas.




PERÍMETRO TORÁCICO - ( Pt )


Relação entre Pc e Pt
Até 06 meses:
Pc superior a Pt
Cerca de 06 meses:
Pc igual a Pt
Cerca de 09 meses:
Pc inferior a Pt

Técnica do Perímetro cefálico – Pc
Passa a fita métrica em volta do tórax, sob a axila e ao nível das mamas
Fazer a leitura no ponto de encontro das duas partes da fita métrica
Transcrever o valor


Segmentos do corpo
A relação dos egmentos define o aspecto morfológico de uma criança e seu grau de maturidade. Não é avaliado sistematicamente o controle do desenvolvimento, exceto no caso de anomalias evidentes.

PALPAÇÃO

Iniciar sempre de forma lenta e segura, principalmente nas áreas de maior sensibilidade tátil.
Observar a textura da pele
Presença de gânglios
Percepção da temperatura
Posição e consistência dos relexos
Expansibilidade torácica
Revisão geral do abdome (baço, fígado, rins...)
A criança pode apresentar rigidez muscular voluntária ou involuntariamente como forma de defesa.


PERCUSSÃO

Consiste em golpear a superfície do corpo de forma rápida, porém aguda, para produzir sons que permitam ao examinador determinar:
Posição
Tamanho
Densidade
Cada parte do corpo possui uma densidade diferente.
A percussão deve ser sistemática e ordenada.

AUSCULTA

Consiste em sons produzidos pelos diferentes órgãos do corpo com o objetivo de descobrir variações e desvios das suas características.
Pode ser efetuado por método direto, colocando-se ouvido diretamente na pele (pouco eficaz) e indireto, com a ajuda do estetoscópio.

Cuidados:
Fazer a consulta em ambiente silencioso.
O estetoscópio e o am-biente com temperatura agradável.
Posicionar o material diretamente com a pele da criança
Fazer a ausculta de forma simétrica e ordenada
A presença de roupas produzirá sons extrínse-cos ao exame.


ABDOME

Inspeção: Forma, Cicatriz umbilical, Movimentos peristálticos.
Palpação: turgor, elasticidade de parede abdominal, sensibili-dade, tensão, massas, vísceras, hérnias.
Percussão: delimitação das vísceras e massas, timpanismo.
Ausculta: peristaltismos, sopros arteriais


EXTREMIDADES
Tamanho,
simetria,
deformidades,
temperatura

MÚSCULOS
Estado trófico
Sensibiidade
Espasmos

COLUNA VERTEBRAL
postura (lordose, cifose, escoliose)
motilidade

GENITÁLIA

Feminina
Coloração
Higiene
Secreção
Grandes e pequenos lábios
Clitóris
Meão urinário
Períneo

Masculina
Higiene
Tamanho
Coloração
Condições de retração do prepúcio
Localização do meato urinário
Testículos (tamanho, simetria, consistência e sensibilidade)

Ânus e Reto
Fissuras,
Prolapso retal,
Hemorróidas
Ânus imperfurado


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domingo, 24 de maio de 2009

Sindrome de Kawasaki

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A doença de Kawasaki é uma vasculite sistêmica aguda, o que significa que existe uma inflamação das paredes dos vasos sanguíneos, que pode evoluir para dilatação dos mesmos (aneurismas), principalmente, das artérias coronárias (os vasos que fornecem sangue ao coração).

Porém, nem todas as crianças e adultos com esta doença irão desenvolver aneurismas. A maioria terá sintomas agudos e transitórios, mas sem complicações. é uma doença rara, no entanto é uma das formas mais comuns de vasculite na infância.

É quase exclusivamente uma doença de crianças pequenas. Cerca de 80 em 100 pacientes (80%) têm menos de cinco anos. É ligeiramente mais frequente nos meninos do que nas meninas Apesar da doença de Kawasaki ser diagnosticada ao longo de todo o ano, podem ocorrer algumas variações, com um aumento de casos no final do inverno e da primavera nos países de clima temperado.

É mais comum nas crianças japonesas, mas há casos descritos em todo o mundo.
A doença começa com febre alta, para a qual não há razão aparente, durante pelo menos cinco dias e a criança fica muito irritada.

A febre pode ser acompanhada ou seguida de uma conjuntivite (vermelhidão do olho), sem pus nem secreções.A criança pode ter vários tipos de irritação da pele, semelhantes aosarampo, escarlatina, urticária, etc.

A irritação da pele afeta, principalmente, o tronco, as extremidades e a área das fraldas.Verificam-se alterações na boca, que podem ser lábios muito vermelhos e rachados, língua vermelha, chamada de língua “em morango”, e vermelhidão na faringe.

As mãos e os pés também podem inchar e haver vermelhidão das palmas das mãos e dos pés. Estes sintomas são seguidos (por volta da segunda ou terceira semana) por uma descamação característica, na ponta dos dedos das mãos e dos pés.Mais de metade dos pacientes apresenta um inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço, chegando a medir, pelo menos 1,5 cm.

Às vezes, outros sintomas como inchaço ou dor nas articulações, dor abdominal, diarreia, irritabilidade, dores de cabeça, entre outros, podem ser registrados.O envolvimento do coração pode ser a manifestação mais grave da doença de Kawasaki, uma vez que podem surgir complicações a longo prazo.

Sopros cardíacos, arritmias ou alterações identificadas por meio do ecocardiograma, podem ser detectadas. No coração, a inflamação pode causar diferentes problemas, como pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração), miocardite (inflamação do músculo do coração) e alguns problemas nas válvulas.

Porém, a principal característica desta doença é o desenvolvimento de inflamações nas arterias...

Juntas: a igreja ligada...


Quase tudo é possível quando se tem dedicação e habilidade. Grandes trabalhos são realizados não pela força, mas pela perseverança....


Ef 4.15-16: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”.


O amor é a base que fundamenta as juntas no corpo da Igreja. O serviço ao próximo e as ligações são fundamentais para que cresçamos em amor e em vida com Deus. Pois quando estamos vivendo com os irmãos, percebemos nossas diferenças e o atrito de diferentes idéias nos mostra a função de ajuste desse corpo.


Se não conseguimos nos ligar, existe algo em nós que precisa ser tratado, ser curado, temos que nos envolver, e dar o primeiro passo é complicado. Muitas vezes queremos ficar em nossa posição de conforto, esperando que o outro venha a nossa procura, quando muitas vezes Deus quer procuremos a nossa função dentro do corpo...

domingo, 12 de abril de 2009

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domingo, 5 de abril de 2009

Coração quebrantado




Lucas 7:36-50 "A mulher pecadora lavou os pés de Jesus"


A quem muito perdoa, muito se ama, pouco perdoa, pouco se perdoa. Ela achava-se até indigna de lavar os pés de Jesus. Mas a diferença do coração da mulher, foi a ousadia de fazer algo maravilhoso para Cristo, ela entendeu a condição de pecadora.


Pois o coração dela se quebrantou quando o espírito Santo a convenceu do pecado, da justiça e do juízo. Olhamos pra Jesus e vemos a nossa condição, diante da imagem de um Cristo Santo, perfeito, imaculado e dependente do Pai.


A obra do espírito Santo de mostra a mim Cristo me revela que sou pecadora. Quem sou eu, a minha carne, que eu conheça Jesus.


Contrito é o homem convencido da sua culpa. A convicção da minha culpa é algo revelado por Deus não uma linhda de raciciocínio lógico. Quando Jesuse o espírito Santo nos mostram que a nossa vida de pecado é uma ofensa a Deus.


Não existe quem não pecou, quem é justo. Um exemplo é a vida de Jó: homem íntegro e justo. que temia a Deus e desviava-se do mal. Deus permitiu que seja tomado de tudo de ruim. Jó questiona a Deus, amaldiçoa o dia em que nasce. Depois diante da grandeza de Deus ele reconhece sua condição e Deus o abençoa. Porque os Olhos de Jó foram abertos.


Queremos ser maquiados para que sejamos bem aceitos, mas temos que deixar Deus nos examinar. Podemos ter uma fala e viver de outra maneira. Lembrar Que o Senhor está perto dos corações contritos. Tenho que colocar o meu coração diante de Deus para que ele traga revelação sobre a minha condição de pecadores.




Quando negamos a Cristo?

O Senhor Jesus relata em Mateus 15: 08 -09"Este povo me honra com lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram, seus ensinamentos não passam de regras ensinados por homem."


Hoje nós temos vivido uma religiosidade Cristão ao invés de viver o Cristianismo, voltamos por diversas vezes à teoria do Humanismo, onde somos o centro das atenções e das vontades.Esquecemos que Deus é o centro e que apenas ir a uma igreja não é o caminho.


Ser Cristão é ser um real seguidor de Cristo Jesus, agir como Jesus age. Porque irmos a igreja e ter o pecado no coração, ser independente da vontade de Deus, nos faz religiosos e não discípulos.


Certa vez ouvir uma história, foi achada uma pedra de mármore em um esgoto a qual foi entregue a um grande escultor, o qual esculpiu um cavalo Maravilhoso. Perguntaram como ele fez essa obra de arte, ele responde, tirei o que era pedra e deixei o que era Cavalo.


Esse caso me leva a refletir bastante, pois temos que retirar o que somos nós e deixar apenas o que é Cristo dentro de nós. Porque podemos ir a igreja, dar dízimos, servirmos os irmãos, mas se não deixar Jesus tirar a lasca da nossa independência, não sermos conhecidos como Seguidores de Deus.


Muitas vezes falamos que amamos a Deus, mas mentimos em pequenas coisas. Cantamos louvores, mas não devolvemos o troco errado. Levantamos as mão em adoração, mas não estendemos a mão ao nosso amigo que precisa de ajuda. Dançamos na igreja, mas namoramos de forma pecaminosa. Entregamos o dízimo, mas não pagamos a nossa dívida. Entre outros fatos, agimos de forma ardilosa, falamos mal dos outros, não perdoamos, não confessamos nossoas pecados.


Assim, Jesus nos dá um nome quando atuamos assim: HIPÓCRITAS. Não podemos esquecer que sendo assim, não somos fiéis, somos podres e imundos!


Mas a graça Deus, a misericórida do Pai é tremenda! Eles nos dá a chance de repensar e reviver como ele quer, de andar na luz, de arrependermos.


Vamos Servi a Jesus e não negá-lo?