quinta-feira, 26 de março de 2009

Leishmaniose Tegumentar


É uma doença infecciosa não contagiosa, causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. É uma zoonose que afeta os mamíferos, transmitida através da picada do mosquito flebotomíneos.
350 milhões de pessoas infectadas e com risco de contaminação.
A primeira vez MOREIRA EM 1985, identifica a patologia como botão da Bahia e botão de Briskra.
Em 1909, confirmou a existência dos casos cutâneos, com LINDEBERG nos trabalhadores da construção de rodovias no interior de São Paulo.
Em 1911, SPLENDORE, diagnosticou a forma mucosa da doença.
GASPAR e VIANA, deram o nome ao parasita de Leishmania Braziliense.
ARAGÃO, pela primeira vez identifica o papel do Flebotomineo na transmissão da leishmaniose tegumentar.
1958, encontra-se o papel dos roedores.
Apresenta-se com lesão arredondada de bordas elevadas e infiltradas. Conta com um fundo granuloso com ou sem exudato. O processo é ulcerativo, com lesões verrucosas tuberosas ou vegetantes.
O diagnóstico é feito por exames laboratoriais, biopsia, intradermorreação de montenegro, exame histopatológico compatível.
É um problema de saúde pública em 88 países tropicais. Merece atenção devido a sua magnitude, pelo risco de deformidades que pode produzir no ser humano e é considerada uma doença ocupacional.

terça-feira, 24 de março de 2009

Tratamento novo para tratar Tuberculose!


Novo medicamento para tratar tuberculose chegará ao Brasil
Graças a um acordo entre um produtor indiano e o governo brasileiro o país terá novo remédio para tuberculose.
O Sistema Único de Saúde (SUS) contará com um novo medicamento para tratar a tuberculose a partir de agosto deste ano. O medicamento DFC (dose fixa combinada), popularmente conhecido como “quatro em um”, será produzido devido a um acordo de transferência de tecnologia entre um produtor indiano e o governo brasileiro.
O anúncio foi realizado ontem (23) pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão, durante o 3º Fórum Mundial de Parceiros Stop TB, em andamento na capital fluminense até amanhã, quarta-feira (25).
A droga, proposta pela Organização Mundial de Saúde como forma mais eficaz de combate à doença, reduz de seis para dois o número de comprimidos diários que devem ser tomado pelos pacientes, o que facilita a adesão ao tratamento, que por ser longo (mínimo de seis meses), tem alto índice de abandono. De acordo com a OMS, nos países que passaram a usar o DFC a taxa de abandono do tratamento que era de 8% (o que favorecia a ocorrência a tuberculose multiresistente), caiu para 5%.
Segundo o ministro, a idéia é que em breve a fábrica de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), domine a tecnologia de produção para fornecer o medicamento à população brasileira e a outros países, a baixos custos, por meio de parcerias internacionais. Apenas o Brasil, Uruguai, Nova Zelândia, Irlanda e Andorra ainda não utilizam o esquema quatro em um para tratar a tuberculose. O novo esquema terapêutico sairá por menos de US$ 30 por paciente, US$ 10 a menos do que custa hoje o tratamento, considerando os seis meses de duração.
Embora o tratamento da tuberculose seja oferecido gratuitamente na rede pública, é fundamental, sua supervisão pelos agentes do Programa de Saúde da Família (PSF), pois o agente comunitário visitará as pessoas, acompanhará e verificará se o paciente está comparecendo às consultas e tomando o remédio. É um trabalho muito importante, assim como o estabelecimento de um vínculo entre o paciente e o sistema de saúde. Sem esse vínculo a possibilidade de abandono é muito maior.
Em 2001 foi implantado o tratamento supervisionado da tuberculose e, segundo um relatório do Ministério da Saúde, em 2007 era oferecido em 7.411 unidades de saúde que fazem diagnóstico, tratamento da doença e acompanhamento de pacientes. Os dados indicam que a medida contribuiu para a queda de 24,4% na incidência da doença e a redução de 31% no número de óbitos causados pela tuberculose.
Fonte:
Agência Brasil

MSF: Tuberculose Mundial




Tuberculose: galeria mostra o trabalho de MSF contra a disseminação da doença
Médicos Sem Fronteiras aproveita o Dia Mundial de Combate à Tuberculose para alertar que o número de casos da doença está em crescimento desenfreado no mundo todo.
Em 2007, 9 milhões de pessoas contraíram a tuberculose (TB) e 1,7 milhão morreu em decorrência da doença. Um dos maiores problemas na luta contra a TB é a inexistência de testes eficazes para diagnosticá-la. A ferramenta de diagnóstico mais usada é a mesma há 100 anos, quando foi criada. Esse teste ultrapassado deixa de diagnosticar a tuberculose em quase o mesmo número de pacientes em que ela confirma a presença da doença. Ele é especialmente ineficaz na detecção de TB em pacientes co-infectados com HIV/Aids, em crianças e em pessoas sofrendo do tipo resistente a medicamentos.
No entanto, a TB tem cura. MSF trata mais de 26 mil pessoas com TB em 31 países ao redor do mundo e pede o fim da negligência com a doença.

segunda-feira, 23 de março de 2009

O Propósito da vida Cristã


O Senhor Criou o homem com o propósito de ter uma família de muitos filhos semelhantes a Ele.

Assim está escrito em Gênesis 1:26 "E disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem , conforme a nossa semelhança."

O homem foi criado para esse propósito maravilhoso, mas Adão, deixou que a liberdade e a vontade de decidir as coisas sem a aprovação do Senhor, o fizeram pecar, afastando o homem da vontade de Deus.

Assim, Deus na sua infinita misericórdia, enviou Jesus para que a humanidade fosse resgatada. João 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu único filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha vida eterna."

Assim, quando entendemos que Jesus é o Senhor, o governante da nossa vida, arrependemos, e deixamos Cristo ser o nosso exemplo.

Ele teve uma vida perfeita e irrepreensível; 1 Pedro 2:22 "O qual não cometeu pecado e na sua boca não se achou engano." Jesus se fez carne humana; Felipenses 2:5-9 "Tendo em vós a mesma atitude que Cristo Jesus, que embora sendo Deus não o considerou igual a Deus, coisa que devia se apegar, antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, sendo obediente até a morte e morte de cruz."

Todos nós somos pecadores; Romanos 3:10 "Como está escrito: Não há nenhum justo sequer."

Assim dependemos da vida de Cristo; Romanos 3:23 "Pois todos pecaram, e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da rendenção em Cristo Jesus."

Jesus morreu pelos nosso pecados como foi predito em Isaías 53: 6-6 "Aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós. Paraque nele fôssemos feita justiça de Deus. Mas ele foi ferido por nossas transgressões, moído por nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."

Assim, devemos reconhecer que a nossa vida sem Cristo é uma vida vazia, pois não temos um governo do Senhor Jesus.

domingo, 22 de março de 2009

എ മോര്റെ ഇ ഓ മോര്രെര്‍



Pode ser terrificante, é costume indicar a morte por meio de eufemismo: “fim”, “passagem”, “encontro”, “destruição”... As palavras não conseguem expressar o que é imaginado. A confrontação regular com processo de morrer, com morte e com o luto, realidade constante na vida dos profissionais de saúde, que nem sempre estão preparados para lidar com esse fenômeno. Essa dificuldade os leva a pensar na sua fragilidade e na sua própria finitude. Estudos e publicações a respeito da morte têm demonstrado que o ser humano não dispensa a ajuda de outrem em momento tão crucial. (FRANÇA, BOTOMÉ, 2002)

Os Enfermeiros, em seu campo de atuação, ganharam muito espaço. Tem-se o profissional em diversos segmentos da área de saúde, os quais são habilitados para cuidar da saúde humana. Segundo a organização mundial de saúde, saúde é o bem estar, físico, psíquico e social. E neste contexto a Enfermagem está inserida para cuidar da comunidade e individuo.
Quando se executa a cadeira de graduação, tem-se desenvolvidas as habilidades técnico-científico para lidar, reabilitar e cuidar das vidas. A figura da morte não é presente de modo seguro na graduação.
E esse trabalho tem por objetivo explanar através de um embasamento bibliográfico, os fenômenos emocionais que circundam, o Enfermeiro no seu campo de atuação, sobre a vivência desafiadora da morte e do morrer.
Durante a cadeira de psicologia do desenvolvimento, foi-se conduzido o pensar sobre o processo de morte e morrer, de maneira a qual o assunto envolveu-nos pela curiosidade de saber, na literatura, como o profissional Enfermeiro reage diante da morte.
Pois a morte, segundo BALLONE (2002), é definida como uma fase natural da vida humana, necessária e biológica.
Para que se tenha uma visão atual do trabalho da Enfermagem é discorrida nesse trabalho uma revisão histórica do processo da morte. Pois o avanço que tecnologia médica propôs, fez com que a maioria das mortes, ocorram no ambiente hospitalar. O que se chama de “morte invertida”, acarretando vários fatores para a atual sociedade. Esses avanços têm impregnado em seu conceito a manutenção da vida e a luta contra a morte.
Portanto a morte passa a ser algo desafiador para a medicina e assustador para a sociedade. Pois desafia os recursos altamente desenvolvidos, acarretando perda, dor psíquica, interrupção, chegada de algo desconhecido e tristeza.
Devido ao crescimento tecnológico, a morte e o morrer passam a ser medicalizados, assim ocultados, tornando-se institucionalizados e rotinizados.
Com essa transferência da morte para o ambiente hospitalar, a figura do enfermeiro é algo presente no momento do morrer. O paciente é hospitalizado em sua fase terminal e a vivencia das fases da morte podem ser observadas pelo enfermeiro.
Nesse momento, o paciente é estimulado a profundas reflexões sobre a própria vida; se lhe foi satisfatória sua trajetória de vida, se houve algum desenvolvimento emocional, se pode criar vínculos afetivos fortes e permanentes, se ele pode auxiliar a outros seres humanos.
Nesse trabalho é avaliado como o Enfermeiro reage diante desse processo da morte, o que esclarece porque é um desafio cuidar diante da morte e do morrer.
Pois vários sentimentos circundam o morrer, como o medo, culpa, raiva, ciúme e amor (KÜBLER-ROSS, 2003), portanto analisa-se como o profissional encara essas reflexões que é desintencionalmente levado pelo paciente a fazer.
Kübler-Ross, uma das pioneiras em estudos da morte, relata que o paciente em uma morte agônica passa por cinco fases, como: negação e isolamento, raiva, negociação ou barganha, depressão e aceitação. A cada fase vivida pelo paciente terminal, a figura do enfermeiro é muito presente. http://nandabhte.blogspot.com/