É uma doença infecciosa não contagiosa, causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. É uma zoonose que afeta os mamíferos, transmitida através da picada do mosquito flebotomíneos.
350 milhões de pessoas infectadas e com risco de contaminação.
A primeira vez MOREIRA EM 1985, identifica a patologia como botão da Bahia e botão de Briskra.
Em 1909, confirmou a existência dos casos cutâneos, com LINDEBERG nos trabalhadores da construção de rodovias no interior de São Paulo.
Em 1911, SPLENDORE, diagnosticou a forma mucosa da doença.
GASPAR e VIANA, deram o nome ao parasita de Leishmania Braziliense.
ARAGÃO, pela primeira vez identifica o papel do Flebotomineo na transmissão da leishmaniose tegumentar.
1958, encontra-se o papel dos roedores.
Apresenta-se com lesão arredondada de bordas elevadas e infiltradas. Conta com um fundo granuloso com ou sem exudato. O processo é ulcerativo, com lesões verrucosas tuberosas ou vegetantes.
O diagnóstico é feito por exames laboratoriais, biopsia, intradermorreação de montenegro, exame histopatológico compatível.
É um problema de saúde pública em 88 países tropicais. Merece atenção devido a sua magnitude, pelo risco de deformidades que pode produzir no ser humano e é considerada uma doença ocupacional.