Novo medicamento para tratar tuberculose chegará ao Brasil
Graças a um acordo entre um produtor indiano e o governo brasileiro o país terá novo remédio para tuberculose.
O Sistema Único de Saúde (SUS) contará com um novo medicamento para tratar a tuberculose a partir de agosto deste ano. O medicamento DFC (dose fixa combinada), popularmente conhecido como “quatro em um”, será produzido devido a um acordo de transferência de tecnologia entre um produtor indiano e o governo brasileiro.
O anúncio foi realizado ontem (23) pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão, durante o 3º Fórum Mundial de Parceiros Stop TB, em andamento na capital fluminense até amanhã, quarta-feira (25).
A droga, proposta pela Organização Mundial de Saúde como forma mais eficaz de combate à doença, reduz de seis para dois o número de comprimidos diários que devem ser tomado pelos pacientes, o que facilita a adesão ao tratamento, que por ser longo (mínimo de seis meses), tem alto índice de abandono. De acordo com a OMS, nos países que passaram a usar o DFC a taxa de abandono do tratamento que era de 8% (o que favorecia a ocorrência a tuberculose multiresistente), caiu para 5%.
Segundo o ministro, a idéia é que em breve a fábrica de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), domine a tecnologia de produção para fornecer o medicamento à população brasileira e a outros países, a baixos custos, por meio de parcerias internacionais. Apenas o Brasil, Uruguai, Nova Zelândia, Irlanda e Andorra ainda não utilizam o esquema quatro em um para tratar a tuberculose. O novo esquema terapêutico sairá por menos de US$ 30 por paciente, US$ 10 a menos do que custa hoje o tratamento, considerando os seis meses de duração.
Embora o tratamento da tuberculose seja oferecido gratuitamente na rede pública, é fundamental, sua supervisão pelos agentes do Programa de Saúde da Família (PSF), pois o agente comunitário visitará as pessoas, acompanhará e verificará se o paciente está comparecendo às consultas e tomando o remédio. É um trabalho muito importante, assim como o estabelecimento de um vínculo entre o paciente e o sistema de saúde. Sem esse vínculo a possibilidade de abandono é muito maior.
Em 2001 foi implantado o tratamento supervisionado da tuberculose e, segundo um relatório do Ministério da Saúde, em 2007 era oferecido em 7.411 unidades de saúde que fazem diagnóstico, tratamento da doença e acompanhamento de pacientes. Os dados indicam que a medida contribuiu para a queda de 24,4% na incidência da doença e a redução de 31% no número de óbitos causados pela tuberculose.
Fonte:
Agência Brasil
Graças a um acordo entre um produtor indiano e o governo brasileiro o país terá novo remédio para tuberculose.
O Sistema Único de Saúde (SUS) contará com um novo medicamento para tratar a tuberculose a partir de agosto deste ano. O medicamento DFC (dose fixa combinada), popularmente conhecido como “quatro em um”, será produzido devido a um acordo de transferência de tecnologia entre um produtor indiano e o governo brasileiro.
O anúncio foi realizado ontem (23) pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão, durante o 3º Fórum Mundial de Parceiros Stop TB, em andamento na capital fluminense até amanhã, quarta-feira (25).
A droga, proposta pela Organização Mundial de Saúde como forma mais eficaz de combate à doença, reduz de seis para dois o número de comprimidos diários que devem ser tomado pelos pacientes, o que facilita a adesão ao tratamento, que por ser longo (mínimo de seis meses), tem alto índice de abandono. De acordo com a OMS, nos países que passaram a usar o DFC a taxa de abandono do tratamento que era de 8% (o que favorecia a ocorrência a tuberculose multiresistente), caiu para 5%.
Segundo o ministro, a idéia é que em breve a fábrica de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), domine a tecnologia de produção para fornecer o medicamento à população brasileira e a outros países, a baixos custos, por meio de parcerias internacionais. Apenas o Brasil, Uruguai, Nova Zelândia, Irlanda e Andorra ainda não utilizam o esquema quatro em um para tratar a tuberculose. O novo esquema terapêutico sairá por menos de US$ 30 por paciente, US$ 10 a menos do que custa hoje o tratamento, considerando os seis meses de duração.
Embora o tratamento da tuberculose seja oferecido gratuitamente na rede pública, é fundamental, sua supervisão pelos agentes do Programa de Saúde da Família (PSF), pois o agente comunitário visitará as pessoas, acompanhará e verificará se o paciente está comparecendo às consultas e tomando o remédio. É um trabalho muito importante, assim como o estabelecimento de um vínculo entre o paciente e o sistema de saúde. Sem esse vínculo a possibilidade de abandono é muito maior.
Em 2001 foi implantado o tratamento supervisionado da tuberculose e, segundo um relatório do Ministério da Saúde, em 2007 era oferecido em 7.411 unidades de saúde que fazem diagnóstico, tratamento da doença e acompanhamento de pacientes. Os dados indicam que a medida contribuiu para a queda de 24,4% na incidência da doença e a redução de 31% no número de óbitos causados pela tuberculose.
Fonte:
Agência Brasil