A ENFERMAGEM, O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Semiologia Pediátrica
O desenvolvimento infantil é a característica primordial da criança que cresce, se modifica e se afirma como indivíduo.
Ao se atender suas necessidades essenciais, dia a dia, se garante seu crescimento e desenvolvimento harmonioso e se prepara a criança para o futuro, tornando-se assim, um adulto saudável.
“Para o pleno desenvolvimento as crianças necessitam, além de saúde, de amor e segurança, novas experiências, estímulos e de responsabilidades que gradativamente devam cumprir desde o início da infância”.
(MANCIAUX, 1984)
Pais, educadores, profissionais de saúde e autoridades devem trabalhar para que as crianças alcancem a boa saúde geral e para seu desenvolvimento integral.
Atualmente, as habilidades para avaliação física do paciente fazem parte do campo de ação, considerando como um instrumento que enriquece a informação e fundamenta a assistência da enfermagem.
Para êxito do exame físico a enfermagem deve ser capaz de distinguir com exatidão os sinais normais e anormais, como também a variações do normal entre pacientes.
Realizar os passos do exame físico é fácil, porém relacionar s sinais encontrados com um processo de tomada de decisão é algo que exige conhecimento, experiência e um contínuo treinamento.
Para facilitar relação terapêutica com as crianças e seus familiares a comunicação, verbal ou não, é de suma importância. Você já escutou alguma vez, algo parecido como: ...”se você não se comportar a enfermeira vai lhe dar injeção”... Frases e atitudes como essa, desencadeiam o medo e a desconfiança.
Então o que fazer?
A cça demonstra ansiedade na presença de estranhos. Brinque um pouco para que ela se acostume com você.
Deixe-a entrar em contato com o material que será usado no exame físico, para que ela se familiarize com ele.
Deixe os pais acompanharem a consulta.
Deixe a criança em posição cômoda.
Se a idade da cça permitir, coloque-a como pessoa ativa no fornecimento das informações durante a entrevista.
Respeite e compreenda a sua linguagem, atitudes e preconceitos, pois suas atitudes podem estar ligadas diretamente cm o seu grau de crescimento e desenvolvimento.
Deixe para o final o exame das partes mais sensíveis e dolorosas, evitando assim o estresse da cça e seus familiares.
Materiais necessário para o exame físico:
Mesa com antropômetro (toesa), balança, termômetro, estetoscópio, esfingnomanômetro, fita métrica, espátulas, lanterna, oto e laringoscópio.
PARÂMETROS E CARACTERÍSITCAS DO CRESCIMENTO
PESO
Excelente indicador das condições de saúde e da nutrição.
Curva de peso x informações relevante
O método da pesagem deve ser preciso
Indicações da curva de peso
Avaliação nutricional
Achados clínicos
Vigilância da desidratação
Implementação de ações preventivas
*Ganho de peso ponderal mensal nos dois primeiros anos de vida
Até 03 meses : 750 A 900 gramas por mês
De 3 6 meses : 600 gramas por mês
De 5 mese a 1 ano: 300 a 400 gramas por mês
De 1 a 2 anos: 200 a 300 gramas por mês
*Evolução do peso de 0 a 2 anos de vida
Peso do Nascimento (PN): 3.300 +- 3.500 gramas
Peso +- 5 meses: X 2
Peso +- 1 ano: PN X 3
Peso +- 2 anos: PN X 4
*Ganho ponderal anual de 2 a 7 anos
2 a 3 anos: 1.800 gramas a 2.000 gramas Por ano
3 a 4 anos: 1.800 gramas +- Por ano
4 a 5 anos: 1.650 gramas +- Por ano
5 a 7 anos: 1.500 gramas +- Por ano
Método de Pesagem
Verificar a temperatura do quarto, fechar janelas e portas.
Tarar a balança.
Material para o registro.
Técnica de Pesagem
Colocar a criança sobre a balança
Manipular os pesos
Ler o peso
Anotar o peso
Vestir a criança
Fazer a curva do peso se indicado
Recomendações
Pesar a criança em presença de uma pessoa conhecida
Explicar aos pais e/ou a criança o que vai fazer
Nunca deixá-la sozinha sobre a balança
Ser rápido e preciso, evitando a fadiga na criança
Determinar o momento habitual do dia (horário)
A criança sempre com o mesmo vestuário
Utilizar a mesma balança
ESTATURA
Excelente indicador das condições de crescimento.
Medida estável e regular
Crianças até dois anos medir deitada
Crescimento intra-uterino: Até os 6 meses cerca de 35 cm, em seguida até o nascimento 5 cm por mês.
Primeiro ano de vida: aumenta entre 20 a 22 cm.
Segundo ano de vida: aumenta entre 12 cm.
Entre 2 e 3 anos de vida: aumenta 8 cm.
Entre 3 e 4 anos de vida: aumenta 7 cm.
*Ganho estatural de 0 a 4 anos estimativa da estatura
No 1º ano de vida 3 cm por mês
Ano nascer +- 50 cm
0 a 3 meses 2 cm por mês
1 ano +- 75 cm
3 a 6 meses
1 – 1,5 cm por mês
2 anos +- 82 cm
6 meses a 1 ano
3 cm por mês
3 anos +- 91 cm
Entre 1 e 2 anos
1 cm por mês
4 anos +- 1m
Entre 2 a 4 anos
3 cm por mês
Método da Estatura
Verificar a temperatura do quarto, fechar janelas e portas.
Toesa móvel.
Prancha dura ou mesa.
Lençol de proteção.
Material para o registro.
Técnica da Estatura (até dois anos)
Colocar a toesa, fixa.
Colocar a criança de pés nus, sem fralda em decúbito dorsal
Cabeça em contato com a parte fixa da toesa.
Pressionar levemente os joelhos da criança, mantendo pernas alongadas
Ler a estatura
Anotar a estatura
Vestir a criança
Fazer a curva da estatura no cartão da criança
*Pode ocorrer variação de 2 a 3 cm na técnica, devido a necessidade de espichamento do esqueleto da criança.
Técnica da Estatura (depois de dois anos)
Colocar a criança em pé despida, de dorso e calcanhar contra a parede, pernas fechadas e olhar horizontalmente.
Verificar se os quadris na pendem para frente
Ler a estatura
Anotar a estatura
Vestir a criança
Fazer a curva da estatura no cartão da criança
Recomendações
Medir a criança em presença de uma pessoa conhecida
Explicar aos pais e/ou a criança o que vai fazer
Nunca deixá-la sozinha sobre a prancha ou mesa
Ser rápido e preciso, evitando a fadiga na criança
Utilizar a mesma toesa.
CABEÇA
Crânio
Forma e diâmetro;
Fontanelas (diâmetro, tensão, depressão)
Couro cabeludo (integridade, vigor e distribuição dos cabelos)
Face
Olhos:
espaço interocular,
simetria visual
integridade e coloração das mucosas conjuntivas;
Nariz:
Coanas
Ventilação
Secreção
Boca:
Lábios
Cor e umidade das mucosas
Integridade da língua e gengivas
Frênulo lingual
Dentição, integridade do palato,
Volume, coloração e integridade das amídalas
Ouvido:
Pavilhão
Implantação
Audição
Integridade
Pescoço
Tonicidade muscular
Flexão
Linfonodos
FONTANELAS
Moleira: uma proteção natural
Todo recém-nascido apresenta na chamada calota craniana – no alto da cabeça – duas aberturas: a fontanela anterior e a posterior, também conhecidas como moleira.
Suas funções principais são facilitar a passagem do bebê, na hora do parto, e permitir, junto com as suturas (pequenas linhas de separação entre os ossos da cabeça), o crescimento adequado do cérebro. Mais tarde, a própria natureza tratará de fechá-la.
A fontanela anterior é maior e a que mais demora a fechar. Mede cerca de dois dedos de largura e seu fechamento ocorre em torno do 9º ao 15º mês de vida. Uma de suas características é a pulsação, originada pela proximidade de vasos arteriais. A outra fontanela, menor, costuma estar fechada até o 2º mês de vida.
Um espaço para crescer
Outra função importante da moleira é permitir a flexibilidade da caixa craniana, dando lugar para o desenvolvimento do cérebro. No primeiro ano de vida, este alcança metade da dimensão que terá no adulto e apresenta um aumento de 135% em relação ao seu tamanho na hora do nascimento da criança. Embora não seja muito demorado, esse processo é muito importante.
Atenção! Devido à compressão craniana na hora do parto, é muito comum que a cabeça da criança apresente pequenas deformações, tomando, por exemplo, a forma afunilada, conhecida como moldagem. Depois de uma semana a dez dias, no entanto, tudo volta ao normal.
Quando há problemas
Um bebê que nasce com a fontanela fechada, tem o cérebro comprimido pela caixa craniana, problema conhecido como cranioestenose. Esse fechamento precoce pode causar-lhe deformidades na cabeça e até graves lesões neurológicas, devido ao encarceramento do cérebro.
A doença é congênita. Adquirida ainda na fase embrionária, suas prováveis causas são hereditárias, intra-uterinas ou infecciosas, como a sífilis.
Mais comum nos meninos (três para cada menina), deve ser tratada antes do 8º mês, mas é importante que o diagnóstico seja firmado até o 2º, para permitir um acompanhamento neurológico mais aprofundado. Isso pode acontecer por meio de cirurgia, na qual são criados espaços ou suturas no crânio, geralmente com resultados satisfatórios.
Outra dificuldade é a demora no fechamento da fontanela ou moleira, provocada pela hidrocefalia ou acúmulo do líquido da espinha dorsal na cabeça, o que provoca seu crescimento anormal. Também pode ser causada por alterações da tireóide ou hipertensão intracraniana. O tratamento de cada um desses problemas pode variar, mas no caso da hidrocefalia, também costuma ser cirúrgico, com a colocação de válvulas de drenagem.
Sim...
a pulsação do coração é percebida na moleira
o choro faz com que a moleira pulse mais forte
em algumas crianças, ela fecha mais cedo
em outras, pode demorar até os 2 anos
o crânio deve ter um crescimento homogêneo
Não...
para a moleira afundada. Pode ser início de desidratação
para a moleira abaulada. Entre as causas, está o excesso de ingestão de vitamina A.
para outras alterações na forma do crânio, por exemplo, se é achatado.
para o seu crescimento exagerado para a frente ou para os lados.
Atenção! Para pesquisar a moleira abaulada, deixe a criança levantada. A posição deitada pode dar uma falsa impressão de abaulamento.
As consultas regulares no primeiro ano de vida da criança ajudam a fazer o diagnóstico precoce de anormalidades cranianas e a definir o melhor tipo de tratamento. Para isso, o profissional tira as medidas cefálicas e acompanha o crescimento do neném.
PERÍMETRO CRANIANO - ( Pc )
Excelente indicador das condições de crescimento.
Avalia anormalidade cerebral (principalmente cresc. rápido)
Medida estável e regular
Crianças até dois anos medir deitada
Crescimento intra-uterino: Até os 6 meses cerca de 35 cm, em seguida até o nascimento 5 cm por mês.
Crescimento do Pc de 0 a 3 anos de vida
Ao nascimento: + 35 cm
1º trimestre: + 5 cm
2º trimestre: + 5 cm
3º trimestre: + 2 cm
4º trimestre: + 1 cm
Estimativa do perímetro craniano
Aos 12 meses: 47 cm
Aos 18 meses: 48 cm
Aos 2 anos: 49 cm
Aos 13 meses: 50 cm
Na idade adulta: 57 cm
Cálculo do Pc
Pode ser efetuado até um ano de vida da criança
Pc = altura + 10
2
Ex: Aninha , 03 meses de idade, está com estatura de 58 cm, qual o Pc atual?
Pc = altura + 10 Pc = 58 + 10 Pc = 29 + 10 Pc = 39 cm
2 2
Técnica do Perímetro cefálico – Pc
Aplicar fita métrica em volta do crânio, passando sobre os três pólos proeminentes.
Fazer a leitura no ponto de encontro das duas partes da fita métrica
Transcrever o valor
Obs: um simples deslocamento da fita pode alterar o resultado, levando a interpretações errôneas.
PERÍMETRO TORÁCICO - ( Pt )
Relação entre Pc e Pt
Até 06 meses:
Pc superior a Pt
Cerca de 06 meses:
Pc igual a Pt
Cerca de 09 meses:
Pc inferior a Pt
Técnica do Perímetro cefálico – Pc
Passa a fita métrica em volta do tórax, sob a axila e ao nível das mamas
Fazer a leitura no ponto de encontro das duas partes da fita métrica
Transcrever o valor
Segmentos do corpo
A relação dos egmentos define o aspecto morfológico de uma criança e seu grau de maturidade. Não é avaliado sistematicamente o controle do desenvolvimento, exceto no caso de anomalias evidentes.
PALPAÇÃO
Iniciar sempre de forma lenta e segura, principalmente nas áreas de maior sensibilidade tátil.
Observar a textura da pele
Presença de gânglios
Percepção da temperatura
Posição e consistência dos relexos
Expansibilidade torácica
Revisão geral do abdome (baço, fígado, rins...)
A criança pode apresentar rigidez muscular voluntária ou involuntariamente como forma de defesa.
PERCUSSÃO
Consiste em golpear a superfície do corpo de forma rápida, porém aguda, para produzir sons que permitam ao examinador determinar:
Posição
Tamanho
Densidade
Cada parte do corpo possui uma densidade diferente.
A percussão deve ser sistemática e ordenada.
AUSCULTA
Consiste em sons produzidos pelos diferentes órgãos do corpo com o objetivo de descobrir variações e desvios das suas características.
Pode ser efetuado por método direto, colocando-se ouvido diretamente na pele (pouco eficaz) e indireto, com a ajuda do estetoscópio.
Cuidados:
Fazer a consulta em ambiente silencioso.
O estetoscópio e o am-biente com temperatura agradável.
Posicionar o material diretamente com a pele da criança
Fazer a ausculta de forma simétrica e ordenada
A presença de roupas produzirá sons extrínse-cos ao exame.
ABDOME
Inspeção: Forma, Cicatriz umbilical, Movimentos peristálticos.
Palpação: turgor, elasticidade de parede abdominal, sensibili-dade, tensão, massas, vísceras, hérnias.
Percussão: delimitação das vísceras e massas, timpanismo.
Ausculta: peristaltismos, sopros arteriais
EXTREMIDADES
Tamanho,
simetria,
deformidades,
temperatura
MÚSCULOS
Estado trófico
Sensibiidade
Espasmos
COLUNA VERTEBRAL
postura (lordose, cifose, escoliose)
motilidade
GENITÁLIA
Feminina
Coloração
Higiene
Secreção
Grandes e pequenos lábios
Clitóris
Meão urinário
Períneo
Masculina
Higiene
Tamanho
Coloração
Condições de retração do prepúcio
Localização do meato urinário
Testículos (tamanho, simetria, consistência e sensibilidade)
Ânus e Reto
Fissuras,
Prolapso retal,
Hemorróidas
Ânus imperfurado
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segunda-feira, 27 de julho de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Sindrome de Kawasaki
http://nandabhte.blogspot.com/
A doença de Kawasaki é uma vasculite sistêmica aguda, o que significa que existe uma inflamação das paredes dos vasos sanguíneos, que pode evoluir para dilatação dos mesmos (aneurismas), principalmente, das artérias coronárias (os vasos que fornecem sangue ao coração).
Porém, nem todas as crianças e adultos com esta doença irão desenvolver aneurismas. A maioria terá sintomas agudos e transitórios, mas sem complicações. é uma doença rara, no entanto é uma das formas mais comuns de vasculite na infância.
É quase exclusivamente uma doença de crianças pequenas. Cerca de 80 em 100 pacientes (80%) têm menos de cinco anos. É ligeiramente mais frequente nos meninos do que nas meninas Apesar da doença de Kawasaki ser diagnosticada ao longo de todo o ano, podem ocorrer algumas variações, com um aumento de casos no final do inverno e da primavera nos países de clima temperado.
É mais comum nas crianças japonesas, mas há casos descritos em todo o mundo.
A doença começa com febre alta, para a qual não há razão aparente, durante pelo menos cinco dias e a criança fica muito irritada.
A febre pode ser acompanhada ou seguida de uma conjuntivite (vermelhidão do olho), sem pus nem secreções.A criança pode ter vários tipos de irritação da pele, semelhantes aosarampo, escarlatina, urticária, etc.
A irritação da pele afeta, principalmente, o tronco, as extremidades e a área das fraldas.Verificam-se alterações na boca, que podem ser lábios muito vermelhos e rachados, língua vermelha, chamada de língua “em morango”, e vermelhidão na faringe.
As mãos e os pés também podem inchar e haver vermelhidão das palmas das mãos e dos pés. Estes sintomas são seguidos (por volta da segunda ou terceira semana) por uma descamação característica, na ponta dos dedos das mãos e dos pés.Mais de metade dos pacientes apresenta um inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço, chegando a medir, pelo menos 1,5 cm.
Às vezes, outros sintomas como inchaço ou dor nas articulações, dor abdominal, diarreia, irritabilidade, dores de cabeça, entre outros, podem ser registrados.O envolvimento do coração pode ser a manifestação mais grave da doença de Kawasaki, uma vez que podem surgir complicações a longo prazo.
Sopros cardíacos, arritmias ou alterações identificadas por meio do ecocardiograma, podem ser detectadas. No coração, a inflamação pode causar diferentes problemas, como pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração), miocardite (inflamação do músculo do coração) e alguns problemas nas válvulas.
Porém, a principal característica desta doença é o desenvolvimento de inflamações nas arterias...
A doença de Kawasaki é uma vasculite sistêmica aguda, o que significa que existe uma inflamação das paredes dos vasos sanguíneos, que pode evoluir para dilatação dos mesmos (aneurismas), principalmente, das artérias coronárias (os vasos que fornecem sangue ao coração).
Porém, nem todas as crianças e adultos com esta doença irão desenvolver aneurismas. A maioria terá sintomas agudos e transitórios, mas sem complicações. é uma doença rara, no entanto é uma das formas mais comuns de vasculite na infância.
É quase exclusivamente uma doença de crianças pequenas. Cerca de 80 em 100 pacientes (80%) têm menos de cinco anos. É ligeiramente mais frequente nos meninos do que nas meninas Apesar da doença de Kawasaki ser diagnosticada ao longo de todo o ano, podem ocorrer algumas variações, com um aumento de casos no final do inverno e da primavera nos países de clima temperado.
É mais comum nas crianças japonesas, mas há casos descritos em todo o mundo.
A doença começa com febre alta, para a qual não há razão aparente, durante pelo menos cinco dias e a criança fica muito irritada.
A febre pode ser acompanhada ou seguida de uma conjuntivite (vermelhidão do olho), sem pus nem secreções.A criança pode ter vários tipos de irritação da pele, semelhantes aosarampo, escarlatina, urticária, etc.
A irritação da pele afeta, principalmente, o tronco, as extremidades e a área das fraldas.Verificam-se alterações na boca, que podem ser lábios muito vermelhos e rachados, língua vermelha, chamada de língua “em morango”, e vermelhidão na faringe.
As mãos e os pés também podem inchar e haver vermelhidão das palmas das mãos e dos pés. Estes sintomas são seguidos (por volta da segunda ou terceira semana) por uma descamação característica, na ponta dos dedos das mãos e dos pés.Mais de metade dos pacientes apresenta um inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço, chegando a medir, pelo menos 1,5 cm.
Às vezes, outros sintomas como inchaço ou dor nas articulações, dor abdominal, diarreia, irritabilidade, dores de cabeça, entre outros, podem ser registrados.O envolvimento do coração pode ser a manifestação mais grave da doença de Kawasaki, uma vez que podem surgir complicações a longo prazo.
Sopros cardíacos, arritmias ou alterações identificadas por meio do ecocardiograma, podem ser detectadas. No coração, a inflamação pode causar diferentes problemas, como pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração), miocardite (inflamação do músculo do coração) e alguns problemas nas válvulas.
Porém, a principal característica desta doença é o desenvolvimento de inflamações nas arterias...
Juntas: a igreja ligada...
Quase tudo é possível quando se tem dedicação e habilidade. Grandes trabalhos são realizados não pela força, mas pela perseverança....
Ef 4.15-16: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor”.
O amor é a base que fundamenta as juntas no corpo da Igreja. O serviço ao próximo e as ligações são fundamentais para que cresçamos em amor e em vida com Deus. Pois quando estamos vivendo com os irmãos, percebemos nossas diferenças e o atrito de diferentes idéias nos mostra a função de ajuste desse corpo.
Se não conseguimos nos ligar, existe algo em nós que precisa ser tratado, ser curado, temos que nos envolver, e dar o primeiro passo é complicado. Muitas vezes queremos ficar em nossa posição de conforto, esperando que o outro venha a nossa procura, quando muitas vezes Deus quer procuremos a nossa função dentro do corpo...
domingo, 5 de abril de 2009
Coração quebrantado
Lucas 7:36-50 "A mulher pecadora lavou os pés de Jesus"
A quem muito perdoa, muito se ama, pouco perdoa, pouco se perdoa. Ela achava-se até indigna de lavar os pés de Jesus. Mas a diferença do coração da mulher, foi a ousadia de fazer algo maravilhoso para Cristo, ela entendeu a condição de pecadora.
Pois o coração dela se quebrantou quando o espírito Santo a convenceu do pecado, da justiça e do juízo. Olhamos pra Jesus e vemos a nossa condição, diante da imagem de um Cristo Santo, perfeito, imaculado e dependente do Pai.
A obra do espírito Santo de mostra a mim Cristo me revela que sou pecadora. Quem sou eu, a minha carne, que eu conheça Jesus.
Contrito é o homem convencido da sua culpa. A convicção da minha culpa é algo revelado por Deus não uma linhda de raciciocínio lógico. Quando Jesuse o espírito Santo nos mostram que a nossa vida de pecado é uma ofensa a Deus.
Não existe quem não pecou, quem é justo. Um exemplo é a vida de Jó: homem íntegro e justo. que temia a Deus e desviava-se do mal. Deus permitiu que seja tomado de tudo de ruim. Jó questiona a Deus, amaldiçoa o dia em que nasce. Depois diante da grandeza de Deus ele reconhece sua condição e Deus o abençoa. Porque os Olhos de Jó foram abertos.
Queremos ser maquiados para que sejamos bem aceitos, mas temos que deixar Deus nos examinar. Podemos ter uma fala e viver de outra maneira. Lembrar Que o Senhor está perto dos corações contritos. Tenho que colocar o meu coração diante de Deus para que ele traga revelação sobre a minha condição de pecadores.
Quando negamos a Cristo?
O Senhor Jesus relata em Mateus 15: 08 -09"Este povo me honra com lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram, seus ensinamentos não passam de regras ensinados por homem."
Hoje nós temos vivido uma religiosidade Cristão ao invés de viver o Cristianismo, voltamos por diversas vezes à teoria do Humanismo, onde somos o centro das atenções e das vontades.Esquecemos que Deus é o centro e que apenas ir a uma igreja não é o caminho.
Ser Cristão é ser um real seguidor de Cristo Jesus, agir como Jesus age. Porque irmos a igreja e ter o pecado no coração, ser independente da vontade de Deus, nos faz religiosos e não discípulos.
Certa vez ouvir uma história, foi achada uma pedra de mármore em um esgoto a qual foi entregue a um grande escultor, o qual esculpiu um cavalo Maravilhoso. Perguntaram como ele fez essa obra de arte, ele responde, tirei o que era pedra e deixei o que era Cavalo.
Esse caso me leva a refletir bastante, pois temos que retirar o que somos nós e deixar apenas o que é Cristo dentro de nós. Porque podemos ir a igreja, dar dízimos, servirmos os irmãos, mas se não deixar Jesus tirar a lasca da nossa independência, não sermos conhecidos como Seguidores de Deus.
Muitas vezes falamos que amamos a Deus, mas mentimos em pequenas coisas. Cantamos louvores, mas não devolvemos o troco errado. Levantamos as mão em adoração, mas não estendemos a mão ao nosso amigo que precisa de ajuda. Dançamos na igreja, mas namoramos de forma pecaminosa. Entregamos o dízimo, mas não pagamos a nossa dívida. Entre outros fatos, agimos de forma ardilosa, falamos mal dos outros, não perdoamos, não confessamos nossoas pecados.
Assim, Jesus nos dá um nome quando atuamos assim: HIPÓCRITAS. Não podemos esquecer que sendo assim, não somos fiéis, somos podres e imundos!
Mas a graça Deus, a misericórida do Pai é tremenda! Eles nos dá a chance de repensar e reviver como ele quer, de andar na luz, de arrependermos.
Vamos Servi a Jesus e não negá-lo?
quinta-feira, 26 de março de 2009
Leishmaniose Tegumentar
É uma doença infecciosa não contagiosa, causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. É uma zoonose que afeta os mamíferos, transmitida através da picada do mosquito flebotomíneos.
350 milhões de pessoas infectadas e com risco de contaminação.
A primeira vez MOREIRA EM 1985, identifica a patologia como botão da Bahia e botão de Briskra.
Em 1909, confirmou a existência dos casos cutâneos, com LINDEBERG nos trabalhadores da construção de rodovias no interior de São Paulo.
Em 1911, SPLENDORE, diagnosticou a forma mucosa da doença.
GASPAR e VIANA, deram o nome ao parasita de Leishmania Braziliense.
ARAGÃO, pela primeira vez identifica o papel do Flebotomineo na transmissão da leishmaniose tegumentar.
1958, encontra-se o papel dos roedores.
Apresenta-se com lesão arredondada de bordas elevadas e infiltradas. Conta com um fundo granuloso com ou sem exudato. O processo é ulcerativo, com lesões verrucosas tuberosas ou vegetantes.
O diagnóstico é feito por exames laboratoriais, biopsia, intradermorreação de montenegro, exame histopatológico compatível.
É um problema de saúde pública em 88 países tropicais. Merece atenção devido a sua magnitude, pelo risco de deformidades que pode produzir no ser humano e é considerada uma doença ocupacional.
terça-feira, 24 de março de 2009
Tratamento novo para tratar Tuberculose!
Novo medicamento para tratar tuberculose chegará ao Brasil
Graças a um acordo entre um produtor indiano e o governo brasileiro o país terá novo remédio para tuberculose.
O Sistema Único de Saúde (SUS) contará com um novo medicamento para tratar a tuberculose a partir de agosto deste ano. O medicamento DFC (dose fixa combinada), popularmente conhecido como “quatro em um”, será produzido devido a um acordo de transferência de tecnologia entre um produtor indiano e o governo brasileiro.
O anúncio foi realizado ontem (23) pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão, durante o 3º Fórum Mundial de Parceiros Stop TB, em andamento na capital fluminense até amanhã, quarta-feira (25).
A droga, proposta pela Organização Mundial de Saúde como forma mais eficaz de combate à doença, reduz de seis para dois o número de comprimidos diários que devem ser tomado pelos pacientes, o que facilita a adesão ao tratamento, que por ser longo (mínimo de seis meses), tem alto índice de abandono. De acordo com a OMS, nos países que passaram a usar o DFC a taxa de abandono do tratamento que era de 8% (o que favorecia a ocorrência a tuberculose multiresistente), caiu para 5%.
Segundo o ministro, a idéia é que em breve a fábrica de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), domine a tecnologia de produção para fornecer o medicamento à população brasileira e a outros países, a baixos custos, por meio de parcerias internacionais. Apenas o Brasil, Uruguai, Nova Zelândia, Irlanda e Andorra ainda não utilizam o esquema quatro em um para tratar a tuberculose. O novo esquema terapêutico sairá por menos de US$ 30 por paciente, US$ 10 a menos do que custa hoje o tratamento, considerando os seis meses de duração.
Embora o tratamento da tuberculose seja oferecido gratuitamente na rede pública, é fundamental, sua supervisão pelos agentes do Programa de Saúde da Família (PSF), pois o agente comunitário visitará as pessoas, acompanhará e verificará se o paciente está comparecendo às consultas e tomando o remédio. É um trabalho muito importante, assim como o estabelecimento de um vínculo entre o paciente e o sistema de saúde. Sem esse vínculo a possibilidade de abandono é muito maior.
Em 2001 foi implantado o tratamento supervisionado da tuberculose e, segundo um relatório do Ministério da Saúde, em 2007 era oferecido em 7.411 unidades de saúde que fazem diagnóstico, tratamento da doença e acompanhamento de pacientes. Os dados indicam que a medida contribuiu para a queda de 24,4% na incidência da doença e a redução de 31% no número de óbitos causados pela tuberculose.
Fonte:
Agência Brasil
Graças a um acordo entre um produtor indiano e o governo brasileiro o país terá novo remédio para tuberculose.
O Sistema Único de Saúde (SUS) contará com um novo medicamento para tratar a tuberculose a partir de agosto deste ano. O medicamento DFC (dose fixa combinada), popularmente conhecido como “quatro em um”, será produzido devido a um acordo de transferência de tecnologia entre um produtor indiano e o governo brasileiro.
O anúncio foi realizado ontem (23) pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão, durante o 3º Fórum Mundial de Parceiros Stop TB, em andamento na capital fluminense até amanhã, quarta-feira (25).
A droga, proposta pela Organização Mundial de Saúde como forma mais eficaz de combate à doença, reduz de seis para dois o número de comprimidos diários que devem ser tomado pelos pacientes, o que facilita a adesão ao tratamento, que por ser longo (mínimo de seis meses), tem alto índice de abandono. De acordo com a OMS, nos países que passaram a usar o DFC a taxa de abandono do tratamento que era de 8% (o que favorecia a ocorrência a tuberculose multiresistente), caiu para 5%.
Segundo o ministro, a idéia é que em breve a fábrica de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), domine a tecnologia de produção para fornecer o medicamento à população brasileira e a outros países, a baixos custos, por meio de parcerias internacionais. Apenas o Brasil, Uruguai, Nova Zelândia, Irlanda e Andorra ainda não utilizam o esquema quatro em um para tratar a tuberculose. O novo esquema terapêutico sairá por menos de US$ 30 por paciente, US$ 10 a menos do que custa hoje o tratamento, considerando os seis meses de duração.
Embora o tratamento da tuberculose seja oferecido gratuitamente na rede pública, é fundamental, sua supervisão pelos agentes do Programa de Saúde da Família (PSF), pois o agente comunitário visitará as pessoas, acompanhará e verificará se o paciente está comparecendo às consultas e tomando o remédio. É um trabalho muito importante, assim como o estabelecimento de um vínculo entre o paciente e o sistema de saúde. Sem esse vínculo a possibilidade de abandono é muito maior.
Em 2001 foi implantado o tratamento supervisionado da tuberculose e, segundo um relatório do Ministério da Saúde, em 2007 era oferecido em 7.411 unidades de saúde que fazem diagnóstico, tratamento da doença e acompanhamento de pacientes. Os dados indicam que a medida contribuiu para a queda de 24,4% na incidência da doença e a redução de 31% no número de óbitos causados pela tuberculose.
Fonte:
Agência Brasil
MSF: Tuberculose Mundial
Tuberculose: galeria mostra o trabalho de MSF contra a disseminação da doença
Médicos Sem Fronteiras aproveita o Dia Mundial de Combate à Tuberculose para alertar que o número de casos da doença está em crescimento desenfreado no mundo todo.
Em 2007, 9 milhões de pessoas contraíram a tuberculose (TB) e 1,7 milhão morreu em decorrência da doença. Um dos maiores problemas na luta contra a TB é a inexistência de testes eficazes para diagnosticá-la. A ferramenta de diagnóstico mais usada é a mesma há 100 anos, quando foi criada. Esse teste ultrapassado deixa de diagnosticar a tuberculose em quase o mesmo número de pacientes em que ela confirma a presença da doença. Ele é especialmente ineficaz na detecção de TB em pacientes co-infectados com HIV/Aids, em crianças e em pessoas sofrendo do tipo resistente a medicamentos.
No entanto, a TB tem cura. MSF trata mais de 26 mil pessoas com TB em 31 países ao redor do mundo e pede o fim da negligência com a doença.
segunda-feira, 23 de março de 2009
O Propósito da vida Cristã
O Senhor Criou o homem com o propósito de ter uma família de muitos filhos semelhantes a Ele.
Assim está escrito em Gênesis 1:26 "E disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem , conforme a nossa semelhança."
O homem foi criado para esse propósito maravilhoso, mas Adão, deixou que a liberdade e a vontade de decidir as coisas sem a aprovação do Senhor, o fizeram pecar, afastando o homem da vontade de Deus.
Assim, Deus na sua infinita misericórdia, enviou Jesus para que a humanidade fosse resgatada. João 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu único filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha vida eterna."
Assim, quando entendemos que Jesus é o Senhor, o governante da nossa vida, arrependemos, e deixamos Cristo ser o nosso exemplo.
Ele teve uma vida perfeita e irrepreensível; 1 Pedro 2:22 "O qual não cometeu pecado e na sua boca não se achou engano." Jesus se fez carne humana; Felipenses 2:5-9 "Tendo em vós a mesma atitude que Cristo Jesus, que embora sendo Deus não o considerou igual a Deus, coisa que devia se apegar, antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, sendo obediente até a morte e morte de cruz."
Todos nós somos pecadores; Romanos 3:10 "Como está escrito: Não há nenhum justo sequer."
Assim dependemos da vida de Cristo; Romanos 3:23 "Pois todos pecaram, e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da rendenção em Cristo Jesus."
Jesus morreu pelos nosso pecados como foi predito em Isaías 53: 6-6 "Aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós. Paraque nele fôssemos feita justiça de Deus. Mas ele foi ferido por nossas transgressões, moído por nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."
Assim, devemos reconhecer que a nossa vida sem Cristo é uma vida vazia, pois não temos um governo do Senhor Jesus.
Assim está escrito em Gênesis 1:26 "E disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem , conforme a nossa semelhança."
O homem foi criado para esse propósito maravilhoso, mas Adão, deixou que a liberdade e a vontade de decidir as coisas sem a aprovação do Senhor, o fizeram pecar, afastando o homem da vontade de Deus.
Assim, Deus na sua infinita misericórdia, enviou Jesus para que a humanidade fosse resgatada. João 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou seu único filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha vida eterna."
Assim, quando entendemos que Jesus é o Senhor, o governante da nossa vida, arrependemos, e deixamos Cristo ser o nosso exemplo.
Ele teve uma vida perfeita e irrepreensível; 1 Pedro 2:22 "O qual não cometeu pecado e na sua boca não se achou engano." Jesus se fez carne humana; Felipenses 2:5-9 "Tendo em vós a mesma atitude que Cristo Jesus, que embora sendo Deus não o considerou igual a Deus, coisa que devia se apegar, antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, sendo obediente até a morte e morte de cruz."
Todos nós somos pecadores; Romanos 3:10 "Como está escrito: Não há nenhum justo sequer."
Assim dependemos da vida de Cristo; Romanos 3:23 "Pois todos pecaram, e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da rendenção em Cristo Jesus."
Jesus morreu pelos nosso pecados como foi predito em Isaías 53: 6-6 "Aquele que não cometeu pecado, Deus o fez pecado por nós. Paraque nele fôssemos feita justiça de Deus. Mas ele foi ferido por nossas transgressões, moído por nossas iniquidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."
Assim, devemos reconhecer que a nossa vida sem Cristo é uma vida vazia, pois não temos um governo do Senhor Jesus.
domingo, 22 de março de 2009
എ മോര്റെ ഇ ഓ മോര്രെര്
Pode ser terrificante, é costume indicar a morte por meio de eufemismo: “fim”, “passagem”, “encontro”, “destruição”... As palavras não conseguem expressar o que é imaginado. A confrontação regular com processo de morrer, com morte e com o luto, realidade constante na vida dos profissionais de saúde, que nem sempre estão preparados para lidar com esse fenômeno. Essa dificuldade os leva a pensar na sua fragilidade e na sua própria finitude. Estudos e publicações a respeito da morte têm demonstrado que o ser humano não dispensa a ajuda de outrem em momento tão crucial. (FRANÇA, BOTOMÉ, 2002)
Os Enfermeiros, em seu campo de atuação, ganharam muito espaço. Tem-se o profissional em diversos segmentos da área de saúde, os quais são habilitados para cuidar da saúde humana. Segundo a organização mundial de saúde, saúde é o bem estar, físico, psíquico e social. E neste contexto a Enfermagem está inserida para cuidar da comunidade e individuo.
Quando se executa a cadeira de graduação, tem-se desenvolvidas as habilidades técnico-científico para lidar, reabilitar e cuidar das vidas. A figura da morte não é presente de modo seguro na graduação.
E esse trabalho tem por objetivo explanar através de um embasamento bibliográfico, os fenômenos emocionais que circundam, o Enfermeiro no seu campo de atuação, sobre a vivência desafiadora da morte e do morrer.
Durante a cadeira de psicologia do desenvolvimento, foi-se conduzido o pensar sobre o processo de morte e morrer, de maneira a qual o assunto envolveu-nos pela curiosidade de saber, na literatura, como o profissional Enfermeiro reage diante da morte.
Pois a morte, segundo BALLONE (2002), é definida como uma fase natural da vida humana, necessária e biológica.
Para que se tenha uma visão atual do trabalho da Enfermagem é discorrida nesse trabalho uma revisão histórica do processo da morte. Pois o avanço que tecnologia médica propôs, fez com que a maioria das mortes, ocorram no ambiente hospitalar. O que se chama de “morte invertida”, acarretando vários fatores para a atual sociedade. Esses avanços têm impregnado em seu conceito a manutenção da vida e a luta contra a morte.
Portanto a morte passa a ser algo desafiador para a medicina e assustador para a sociedade. Pois desafia os recursos altamente desenvolvidos, acarretando perda, dor psíquica, interrupção, chegada de algo desconhecido e tristeza.
Devido ao crescimento tecnológico, a morte e o morrer passam a ser medicalizados, assim ocultados, tornando-se institucionalizados e rotinizados.
Com essa transferência da morte para o ambiente hospitalar, a figura do enfermeiro é algo presente no momento do morrer. O paciente é hospitalizado em sua fase terminal e a vivencia das fases da morte podem ser observadas pelo enfermeiro.
Nesse momento, o paciente é estimulado a profundas reflexões sobre a própria vida; se lhe foi satisfatória sua trajetória de vida, se houve algum desenvolvimento emocional, se pode criar vínculos afetivos fortes e permanentes, se ele pode auxiliar a outros seres humanos.
Nesse trabalho é avaliado como o Enfermeiro reage diante desse processo da morte, o que esclarece porque é um desafio cuidar diante da morte e do morrer.
Pois vários sentimentos circundam o morrer, como o medo, culpa, raiva, ciúme e amor (KÜBLER-ROSS, 2003), portanto analisa-se como o profissional encara essas reflexões que é desintencionalmente levado pelo paciente a fazer.
Kübler-Ross, uma das pioneiras em estudos da morte, relata que o paciente em uma morte agônica passa por cinco fases, como: negação e isolamento, raiva, negociação ou barganha, depressão e aceitação. A cada fase vivida pelo paciente terminal, a figura do enfermeiro é muito presente. http://nandabhte.blogspot.com/
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